Planet Hemp Live Curitiba – Curitiba, Brasil






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Planet Hemp é uma banda brasileira formada no início dos anos 1990, conhecida principalmente por seu estilo musical que mistura rap, rock, hardcore e elementos do reggae, bem como por suas letras contestadoras e pela defesa aberta da legalização da maconha. A banda surgiu no Rio de Janeiro em 1993, idealizada por Marcelo D2 (Marcelo Maldonado Peixoto) e Skunk (Luís Roberto Cruz), e rapidamente conquistou atenção tanto pelo som agressivo quanto pelo posicionamento político e social.
A formação inicial da banda incluía, além de Marcelo D2 e Skunk, músicos como Rafael Crespo, Formigão (baixista) e Bacalhau (baterista). Após a morte de Skunk, em 1994, vítima de complicações decorrentes de AIDS, a banda seguiu em frente com BNegão (Bernardo Santos) assumindo parte dos vocais ao lado de D2. Ao longo dos anos, a formação passou por diversas mudanças, mas figuras como D2, BNegão e Formigão permaneceram como ícones do grupo.
O primeiro álbum do Planet Hemp, Usuário, foi lançado em 1995 e é considerado um marco do rock brasileiro dos anos 1990. O disco teve grande impacto com faixas como “Legalize Já”, “Mantenha o Respeito” e “Phunky Buddha”, que abordavam temas como a criminalização da maconha, a violência policial e o preconceito contra os jovens da periferia. O sucesso do álbum rendeu à banda uma grande base de fãs, mas também atraiu a atenção negativa das autoridades e da mídia conservadora. Em alguns shows, os integrantes chegaram a ser presos sob a acusação de apologia às drogas, o que aumentou ainda mais a notoriedade do grupo.
Musicalmente, o Planet Hemp sempre se destacou por uma sonoridade híbrida, unindo o peso das guitarras distorcidas e das baterias aceleradas do hardcore com a fluidez do rap, as batidas do hip hop e, em algumas músicas, elementos do funk carioca e do reggae. Essa mescla refletia também a diversidade cultural do Brasil urbano da década de 1990, especialmente no Rio de Janeiro, onde o grupo surgiu. Além disso, o grupo colaborou com outros nomes importantes da música brasileira e ajudou a projetar alguns deles, como o próprio Marcelo D2, que viria a ter uma bem-sucedida carreira solo a partir dos anos 2000.
O segundo álbum do grupo, Os Cães Ladram, Mas a Caravana Não Pára, foi lançado em 1997 e manteve a pegada crítica e combativa. O disco trouxe músicas como “Queimando Tudo” e “Contexto”, consolidando ainda mais a identidade da banda como porta-voz de uma juventude marginalizada e revoltada com o sistema. Esse álbum aprofundou as experimentações com diferentes gêneros musicais e mostrou um amadurecimento na produção e nas letras, com críticas mais elaboradas e um discurso político ainda mais incisivo.
Em 2000, a banda lançou o terceiro álbum de estúdio, A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, que trouxe uma sonoridade ainda mais densa e introspectiva em algumas faixas, como “Stab” e “Excuse Me”. A influência do rap norte-americano, do rock alternativo e do groove do funk setentista é evidente nesse trabalho. A crítica ao sistema penal, à desigualdade social e à violência policial continuava presente, mas havia também reflexões mais existenciais e pessoais. A sonoridade ficou mais polida, e muitos consideram esse um dos álbuns mais ambiciosos da banda.
Em meio a polêmicas, pressões da mídia e problemas internos, o Planet Hemp anunciou sua separação em 2001. Cada integrante seguiu seu caminho: Marcelo D2 iniciou uma carreira solo de grande sucesso, misturando samba com hip hop; BNegão formou o BNegão & Os Seletores de Frequência; outros membros se envolveram em diferentes projetos musicais ou se afastaram da cena. Mesmo separados, a influência do Planet Hemp continuou viva, e seus discos permaneceram como referência para novas gerações de músicos brasileiros que buscavam conciliar atitude contestadora com inovação musical.
Em 2010, a banda se reuniu para uma turnê comemorativa que percorreu diversas cidades do Brasil, com enorme sucesso de público. Essa reunião reacendeu o interesse pelo grupo e levou à retomada da atividade criativa. Após alguns anos com shows esporádicos, em 2022 a banda lançou um novo álbum, JARDINEIROS, o primeiro de inéditas em mais de duas décadas. O trabalho trouxe novamente letras críticas, com foco em temas contemporâneos como a crise ambiental, o autoritarismo, o racismo e a violência estatal, tudo com a mesma energia rebelde de sempre, mas agora com um olhar mais amadurecido. A sonoridade também se renovou, com uma produção mais moderna e influências atuais, mas sem perder a identidade original do grupo.
Ao longo de sua trajetória, o Planet Hemp se destacou não apenas por sua música, mas também por sua postura política. A defesa da legalização da maconha não era apenas uma bandeira libertária, mas um símbolo de resistência contra o autoritarismo e a hipocrisia institucional. A banda sempre criticou o papel da polícia, do Estado e da mídia na criminalização da pobreza e no controle social através da guerra às drogas. Suas letras abordam temas como racismo, desigualdade social, censura, violência urbana e alienação cultural, criando uma conexão profunda com jovens das periferias urbanas e estudantes politizados.
Além disso, o Planet Hemp influenciou diretamente o surgimento de outras bandas e artistas do rap-rock brasileiro e ajudou a criar uma ponte entre cenas antes consideradas isoladas, como o hip hop, o rock e o reggae. Sua importância vai além da música: o grupo ajudou a abrir espaço para um discurso mais direto e combativo dentro da indústria cultural brasileira, servindo como exemplo de que é possível aliar entretenimento, crítica social e engajamento político sem perder relevância nem apelo popular.
No Brasil, sua presença ajudou a desmistificar muitos tabus e influenciou o debate sobre drogas, liberdade de expressão e justiça social. Em um país marcado por profundas desigualdades, a arte do Planet Hemp permanece como uma ferramenta de resistência, contestação e afirmação cultural. Sua trajetória mostra como a música pode ser usada para questionar estruturas de poder e propor novas formas de ver e viver o mundo.
Nome do Evento: Planet Hemp
Quando Acontece?: 03/10/2025 ~ 03/10/2025
Onde Acontece?: Live Curitiba – Curitiba, Brasil
Local do Evento
Observações
Planet Hemp é uma banda brasileira formada no início dos anos 1990, conhecida principalmente por seu estilo musical que mistura rap, rock, hardcore e elementos do reggae, bem como por suas letras contestadoras e pela defesa aberta da legalização da maconha. A banda surgiu no Rio de Janeiro em 1993, idealizada por Marcelo D2 (Marcelo Maldonado Peixoto) e Skunk (Luís Roberto Cruz), e rapidamente conquistou atenção tanto pelo som agressivo quanto pelo posicionamento político e social.
A formação inicial da banda incluía, além de Marcelo D2 e Skunk, músicos como Rafael Crespo, Formigão (baixista) e Bacalhau (baterista). Após a morte de Skunk, em 1994, vítima de complicações decorrentes de AIDS, a banda seguiu em frente com BNegão (Bernardo Santos) assumindo parte dos vocais ao lado de D2. Ao longo dos anos, a formação passou por diversas mudanças, mas figuras como D2, BNegão e Formigão permaneceram como ícones do grupo.
O primeiro álbum do Planet Hemp, Usuário, foi lançado em 1995 e é considerado um marco do rock brasileiro dos anos 1990. O disco teve grande impacto com faixas como “Legalize Já”, “Mantenha o Respeito” e “Phunky Buddha”, que abordavam temas como a criminalização da maconha, a violência policial e o preconceito contra os jovens da periferia. O sucesso do álbum rendeu à banda uma grande base de fãs, mas também atraiu a atenção negativa das autoridades e da mídia conservadora. Em alguns shows, os integrantes chegaram a ser presos sob a acusação de apologia às drogas, o que aumentou ainda mais a notoriedade do grupo.
Musicalmente, o Planet Hemp sempre se destacou por uma sonoridade híbrida, unindo o peso das guitarras distorcidas e das baterias aceleradas do hardcore com a fluidez do rap, as batidas do hip hop e, em algumas músicas, elementos do funk carioca e do reggae. Essa mescla refletia também a diversidade cultural do Brasil urbano da década de 1990, especialmente no Rio de Janeiro, onde o grupo surgiu. Além disso, o grupo colaborou com outros nomes importantes da música brasileira e ajudou a projetar alguns deles, como o próprio Marcelo D2, que viria a ter uma bem-sucedida carreira solo a partir dos anos 2000.
O segundo álbum do grupo, Os Cães Ladram, Mas a Caravana Não Pára, foi lançado em 1997 e manteve a pegada crítica e combativa. O disco trouxe músicas como “Queimando Tudo” e “Contexto”, consolidando ainda mais a identidade da banda como porta-voz de uma juventude marginalizada e revoltada com o sistema. Esse álbum aprofundou as experimentações com diferentes gêneros musicais e mostrou um amadurecimento na produção e nas letras, com críticas mais elaboradas e um discurso político ainda mais incisivo.
Em 2000, a banda lançou o terceiro álbum de estúdio, A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, que trouxe uma sonoridade ainda mais densa e introspectiva em algumas faixas, como “Stab” e “Excuse Me”. A influência do rap norte-americano, do rock alternativo e do groove do funk setentista é evidente nesse trabalho. A crítica ao sistema penal, à desigualdade social e à violência policial continuava presente, mas havia também reflexões mais existenciais e pessoais. A sonoridade ficou mais polida, e muitos consideram esse um dos álbuns mais ambiciosos da banda.
Em meio a polêmicas, pressões da mídia e problemas internos, o Planet Hemp anunciou sua separação em 2001. Cada integrante seguiu seu caminho: Marcelo D2 iniciou uma carreira solo de grande sucesso, misturando samba com hip hop; BNegão formou o BNegão & Os Seletores de Frequência; outros membros se envolveram em diferentes projetos musicais ou se afastaram da cena. Mesmo separados, a influência do Planet Hemp continuou viva, e seus discos permaneceram como referência para novas gerações de músicos brasileiros que buscavam conciliar atitude contestadora com inovação musical.
Em 2010, a banda se reuniu para uma turnê comemorativa que percorreu diversas cidades do Brasil, com enorme sucesso de público. Essa reunião reacendeu o interesse pelo grupo e levou à retomada da atividade criativa. Após alguns anos com shows esporádicos, em 2022 a banda lançou um novo álbum, JARDINEIROS, o primeiro de inéditas em mais de duas décadas. O trabalho trouxe novamente letras críticas, com foco em temas contemporâneos como a crise ambiental, o autoritarismo, o racismo e a violência estatal, tudo com a mesma energia rebelde de sempre, mas agora com um olhar mais amadurecido. A sonoridade também se renovou, com uma produção mais moderna e influências atuais, mas sem perder a identidade original do grupo.
Ao longo de sua trajetória, o Planet Hemp se destacou não apenas por sua música, mas também por sua postura política. A defesa da legalização da maconha não era apenas uma bandeira libertária, mas um símbolo de resistência contra o autoritarismo e a hipocrisia institucional. A banda sempre criticou o papel da polícia, do Estado e da mídia na criminalização da pobreza e no controle social através da guerra às drogas. Suas letras abordam temas como racismo, desigualdade social, censura, violência urbana e alienação cultural, criando uma conexão profunda com jovens das periferias urbanas e estudantes politizados.
Além disso, o Planet Hemp influenciou diretamente o surgimento de outras bandas e artistas do rap-rock brasileiro e ajudou a criar uma ponte entre cenas antes consideradas isoladas, como o hip hop, o rock e o reggae. Sua importância vai além da música: o grupo ajudou a abrir espaço para um discurso mais direto e combativo dentro da indústria cultural brasileira, servindo como exemplo de que é possível aliar entretenimento, crítica social e engajamento político sem perder relevância nem apelo popular.
No Brasil, sua presença ajudou a desmistificar muitos tabus e influenciou o debate sobre drogas, liberdade de expressão e justiça social. Em um país marcado por profundas desigualdades, a arte do Planet Hemp permanece como uma ferramenta de resistência, contestação e afirmação cultural. Sua trajetória mostra como a música pode ser usada para questionar estruturas de poder e propor novas formas de ver e viver o mundo.
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